Como funciona o pagamento mínimo do cartão de crédito?

como funciona o pagamento mínimo do cartão de crédito

Começa a chegar a segunda metade do mês, o seu dinheiro vai acabando muito rápido. Você sabe que terá problemas depois, mas não tem mesmo como resolver: não vai dar para pagar a fatura do cartão. Nessa hora de necessidade, saber como funciona o pagamento mínimo do cartão de crédito é essencial.

Isso porque essa é uma forma de crédito arriscada, que pode levar a juros bem altos. Além disso, as regras para pagar só o mínimo mudaram recentemente. Para evitar ficar com o nome sujo e se afundar em dívidas, é preciso saber onde está pisando.

Mas não se preocupe! Neste artigo vamos explicar como funcionam os juros e como lidar com essa dívida, para que seja possível visualizar uma forma de sair da situação.

Leia mais: O que é estornar e como funciona no seu cartão de crédito?

Como funciona o pagamento mínimo do cartão de crédito: o básico

O valor mínimo do cartão é, basicamente, uma quantidade que o banco permite que você pague para adiar o pagamento do resto da fatura. Assim, quando você paga o mínimo do cartão, o restante será cobrado no mês seguinte – consumindo, inclusive, seu limite.

O valor mínimo será a soma dos seguintes montantes: 15% das compras mensais, 15% das contas que ficaram abertas no mês anterior, juros, IOF e multas acumuladas de outras possíveis parcelas da fatura.

Caso você pague isso, o que vai acontecer? Basicamente, o restante vai para a fatura seguinte, com juros e multa. Isso compromete seu limite, mas não para por aí.

Desde janeiro deste ano (2021), o Banco Central só permite que você pague o mínimo da fatura uma vez. Dessa forma, no mês seguinte é necessário parcelar a fatura, ou seu nome ficará sujo.

Vale a pena entrar no crédito rotativo?

Se as palavras “crédito rotativo” não te inspiram medo, elas deveriam. Isso porque ele é um grande vilão das finança pessoais. É, basicamente, o nome que se dá ao processo de pagar o mínimo das faturas. Com 300% de juros ao ano, facilmente transforma uma escorregada no orçamento de uma família em uma bola de neve de dívidas.

Dessa forma, é importante evitá-lo ao máximo. Você pode, por exemplo, parcelar a fatura ou pagar metade dela. Assim, é possível diminuir o problema e a dor de cabeça. Caso você acabe no crédito rotativo, talvez seja inclusive interessante refinanciar a dívida – isto é, pegar um empréstimo com juros melhores.

Alternativas ao crédito rotativo: parcelar ou pagar metade da fatura

Como dissemos, há algumas opções que você pode usar para driblar o rotativo. Parcelar a fatura tem a vantagem de ter taxas de juros fixas. Além disso, o prazo tende a ser maior.

Porém, é preciso ficar atento a outros fatores. Você não poderá usar seu cartão enquanto todas as parcelas não forem pagas. Outro problema: é preciso pagar todas as parcelas pontualmente, caso contrário, seu acordo pode ser cancelado.

Isso torna a alternativa um pouco problemática, pois, se você está encurralado financeiramente, talvez o cartão de crédito seja necessário para completar as contas do mês.

Assim, talvez seja mais interessante pagar metade da fatura. Isso faz com que os juros do rotativo incidam sobre um valor menor, afinal, você pagou mais. Essa alternativa não tem o inconveniente de inutilizar seu cartão, mas ainda tem o problema dos juros.

Qual a melhor alternativa? Isso depende, pois os prós e contras de ambas são diferentes e nem todo mundo está na mesma situação. Se você depende muito do cartão, é melhor pagar metade da fatura, mesmo com os juros. Caso você possa lidar com alguns meses sem crédito, parcelar é a opção mais vantajosa.

Saiba mais:  Como fazer cartão de crédito online: Veja o passo a passo

Como funciona o pagamento mínimo do cartão de crédito: evitando a cilada

Como dá para perceber, a situação em que você está cogitando pagar o mínimo do cartão de crédito já não é muito boa. Se você quer ter uma vida financeira saudável, é preciso aprender a evitá-la.

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Existem muitas coisas que são importantes de ter atenção. A principal delas é ter controle dos gastos. Isso significa, em grande, parte centralizar a informação. Afinal, você pode evitar gastos desnecessários mais facilmente quando toma nota de tudo.

Fazer planejamento financeiro, com metas e objetivos claramente traçados também faz parte do processo de mudar sua situação. Isso porque é muito mais fácil poupar quando você sabe para o que está poupando.

O uso do crédito, como envolve juros e outros fatores importantes também deve entrar na equação. É difícil não se endividar se você não conhece os serviços de crédito que está usando. Organizar isso significa evitar surpresas desagradáveis, como descobrir taxas no momento em que você já está endividado.

Quanto menos cartões de crédito você tiver, mais controle das faturas você terá. Ou seja: é preciso escolher muito bem. É aí que entra este blog: aqui te atualizamos das últimas informações sobre os cartões de crédito, para que você tenha o melhor apoio na hora de tomar decisões. Assim, continue acompanhando para descobrir o cartão ideal para você!

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