Saque cartão de crédito: entenda como funciona para pegar dinheiro

Pagar utilizando o limite do cartão de crédito já é algo que está muito presente no dia a dia do brasileiro. Afinal, essa forma de pagamento é segura, prática e permite o aumento do poder de compra. No entanto, você sabia que pode-se usar o cartão mesmo quando precisa de dinheiro vivo? Sim, o saque no cartão de crédito existe e pode quebrar um galho em algumas situações.

Quando usamos qualquer forma de crédito, estamos sujeitos ao pagamento de taxas e juros. Assim, fazer o uso responsável e bem informado é essencial. Caso contrário, o risco é muito maior de cair no endividamento e os problemas que este acarreta. Com o saque no cartão de crédito não é diferente.

Neste artigo vamos mostrar como fazer esse saque, quais as regras e o que você precisa falar. Ao final, faremos uma avaliação sobre o saque no cartão de crédito, para determinar se vale a pena e como ele se compara com outras formas de microcrédito, como o cheque especial.

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Saque no cartão de crédito: como funciona

O saque no cartão de crédito não tem muitos segredos. Você vai a um caixa eletrônico e saca o dinheiro, que será descontado do seu limite e vai aparecer na fatura do mês seguinte, como um pagamento comum. Os juros tendem a ser os mesmos do crédito rotativo, aquele usado para pagar o valor mínimo da fatura.

É interessante notar que os bancos não têm apenas o limite de pagamentos do cartão. Há também o limite emergencial, que se aplica aos saques. Assim, é interessante conferir qual o valor limite para saques. Além disso, é necessário considerar que essa opção não está disponível para cartões pré-pagos e consignados.

Dessa forma, o que temos é um crédito bastante custoso, mas muito simples de fazer. Isso, em si, já é um sinal de alerta, pois é fácil perder o controle. No mês seguinte, você precisará devolver esse empréstimo, então terá que reservar um dinheiro extra.

Por fim, os bancos estão fazendo um empréstimo. Dessa forma, há tarifas além dos juros, que você precisa saber para não ser pego de surpresa. Geralmente, há um valor que você paga toda vez que saca, que na maioria dos bancos está entre R$ 10 e R$ 20.

Quando usar o saque no cartão de crédito?

Como você pode imaginar, o nome “limite emergencial” não está ali à toa. Isso porque, com a taxa de juros e as tarifas que os bancos cobram, o saque no cartão de crédito deve ser um último recurso. Os juros do rotativo são muito maiores que os de um empréstimo pessoal, por exemplo.

Dessa forma, o saque no cartão só é a decisão mais adequada quando você tem uma demanda de dinheiro urgente. Se você precisa de dinheiro rápido, esse tipo de crédito pré-aprovado pode ajudar, mas com o preço que explicamos acima.

Saque no cartão de crédito e cheque especial

Quem conhece os serviços de crédito, deve ter percebido que o saque no cartão de crédito se parece muito com o cheque especial em alguns sentidos. Ambos são perigosos, pois cobram uma taxa e juros muito alta. Além disso, são serviços muito acessíveis, talvez demais para o bem dos usuários – há pessoas que acabam usando o cheque especial sem entender o que estão fazendo.

Porém, em alguma situação da vida, pode ser que um destes seja sua única opção, ou que você tenha que escolher. Nesse caso, é importante saber comparar qual deles sai mais caro. Na comparação, o cheque especial sai muito na frente, cobrando em média juros de 129% ao ano. O rotativo cobra, em média, 344% no mesmo período.

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Vale a pena?

Em resumo: não, se alguma outra forma for possível. Os juros cobrados são muito altos e você ainda tem que pagar a tarifa para o banco. Um empréstimo pessoal, mesmo que sem garantia, já cumpre a função com juros quase 4 vezes menores (a média está em 83%, aproximadamente, ao ano). Isso sem falar de crédito com garantias ou consignado, muito mais seguros e com menos juros.

Assim, se você estiver em uma situação onde você precisará usar o saque no cartão de crédito, tente reduzir os danos. Isto é: manter o controle da dívida gerada, garantir o pagamento integral da fatura no mês seguinte. Caso acabe se endividando, os altos juros do rotativo serão um grande problema, que você pode contornar refinanciando a dívida – com um empréstimo pessoal ou consignado, por exemplo.

Um bom hábito para evitar entrar nessa situação é se manter informado sobre o que acontece no mercado financeiro, em especial com cartões de crédito. Tendo essas informações você pode consumir mais conscientemente e, dessa forma, aumentar o próprio poder aquisitivo. Aqui, no Meu Cartão de Crédito, é um ótimo lugar para se informar sobre isso. Continue nos acompanhando!

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